terça-feira, 24 de agosto de 2010

Beber quantidades moderadas de água pode ajudar na perda de peso.

O Los Angeles Times (23/08, Roan) "Booster Shots" blog informou que beber dois copos de água antes de uma refeição pode ajudar na perda de peso, segundo um estudo apresentado 23 de agosto na reunião anual da American Chemical Society. Em um estudo de "48 adultos com idades entre 55 e 75" pediu "para seguir uma dieta de baixa caloria," e "também foram orientados a beber dois copos de água antes das refeições, três vezes ao dia."
Os cientistas "encontraram que os fazedores de dieta que começaram cada refeição com dois 8 oz (2 copos) de água perdeu quase cinco quilos a mais, em média, do que os fazedores de dieta que não fizeram, ao longo de 12 semanas," relatou o blog Time Wellness. Especificamente, os "fazedores de dieta instruídos a beber água a cada refeição perderam uma média de 15,5 quilos; fazedores de dieta dada nenhuma instrução perderam, em média, apenas 11 quilos."

Daily Mail do Reino Unido (24/08, Macrae) relata que um estudo anterior descobriu que "bebedores de água comeu 75-90 menos calorias por refeição." BBC News (23/08) e Imprensa do Reino Unido Association (24/08), também cobriu a história.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vegetais de folhas verdes parecem reduzir o risco do diabetes

Aumento do consumo de vegetais folhosos verdes está associado com menor risco de desenvolver diabetes tipo 2, um achado de uma meta-análise do BMJ.

Os investigadores examinaram dados de seis estudos de coorte prospectivo que mede o consumo individual de frutas e legumes. Os estudos também avaliaram o desenvolvimento de diabetes durante uma mediana de 13 anos. A ingestão de frutas ou vegetais, seja sozinho ou combinado, não foi associado com um risco menor. Nos quatro estudos que especificamente medido o consumo de vegetais de folhas verdes, uma redução de 14% no risco de diabetes era evidente entre os maiores e menores níveis de consumo.

Os autores citam os efeitos antioxidantes do betacaroteno, polifenóis e vitamina C como os mecanismos possíveis para esse efeito. Editorialistas comentaram que o aconselhamento dietético "pode ser tão benéfico, se não mais, do que prescrever medicamentos" para os pacientes em risco.

BMJ artigo (grátis)

BMJ editorial (assinatuara necessária)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A relação do ovo com a saúde

Ao contrário do que muitos podem pensar, o ovo é um alimento de grande valor nutritivo. Contém proteínas, vitaminas e minerais, ácidos graxos saturados e insaturados, junto a outras sustâncias não menos importantes. O ovo é recomendado como alimento para uma dieta variada e equilibrada.

Os ovos contêm quantidades apreciáveis de vitaminas e minerais, destacando as vitaminas A, D, E, e do grupo B. Entre os minerais predominam o ferro, fósforo, zinco e selênio.

O ovo é um alimento de elevado teor de proteínas de excelente qualidade.

O conteúdo de lipídeos de um ovo é de 11%, tendo especial importância a riqueza em fosfolipídeos. A relação entre ácidos graxos saturados e insaturados é favorável em termos de nutrição.

No período de crescimento, as crianças e os adolescentes devem considerar os ovos como um alimento recomendado para a correta nutrição. Por isso, o consumo nas primeiras décadas da vida tem poucas limitações. Nestas idades, o medo do colesterol conduz, às vezes, a restrições de alimentos, como no caso do ovo. O que pode ser causa de desequilíbrios na nutrição, crescimento e saúde.

Nas pessoas de idade avançada, o nível de colesterol no sangue tem mais importância, no ponto de vista cardiovascular. Uma dieta restritiva pode desembocar em carências de proteínas, vitaminas e minerais. O ovo pode ser um alimento de alto valor nutritivo, pode melhorar o estado nutricional e de saúde dos idosos, além da colina do ovo favorecer a função mental dos idosos que tem níveis insuficientes de acetilcolina.

O nível de colesterol de uma pessoa não é consequência do consumo de um alimento concreto, mas, sim, de sua dieta total (além de outros fatores). As medidas restritivas na dieta, devido aos prejuízos em torno do colesterol do ovo, podem levar a situações de deficiência em outros nutrientes.

No controle do colesterol, não é só o conteúdo de colesterol que influencia, mas também outros fatores, como a quantidade de vitaminas e minerais dos alimentos, assim como o conteúdo de ácidos graxos saturados e polinsaturados e a relação entre ambos. No caso do ovo, esta relação é favorável quanto a sua influencia sobre o nível dos lipídeos sanguíneos.

Como previnir a salmonela
- Compre sempre ovos com a casca intacta e limpa;
- Respeite a data de validade;
- Não quebre o ovo nas bordas dos recipientes onde eles serão colocados;
- Não separe as claras das gemas com a própria casca do ovo;
- Não deixe os ovos, nem os alimentos que contenham ovo, mais de duas horas expostos à temperatura ambiente.

Três ovos
Você já cansou de ouvir e registrou na memória que comer mais do que três ovos por semana provoca aumento do colesterol, levando a problemas cardíacos. Mito!
Segundo estudos da Universidade de Surrey, na Inglaterra, o efeito do colesterol presente no alimento é insignificante do ponto de vista clínico e ele deve fazer parte de uma dieta balanceada.

FONTE

Artigos Relacionados:

• Nutritional contribution of eggs to American diets
J Am Coll Nutr. 2000 Oct;19(5 Suppl):556S-562S.

• Introduction: nutritional and functional roles of eggs in the diet
J Am Coll Nutr. 2000 Oct;19(5 Suppl):495S-498S.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dislipidemia, nos primeiros anos tem consequências no futuro

Dislipidemia no início da idade adulta leva a aumento dos níveis de cálcio coronário mais tarde, de acordo com um estudo Annals of Internal Medicine.

Os pesquisadores acompanharam cerca de 3200 indivíduos recrutados enquanto jovens adultos. Colesterol e triglicérides foram medidos em intervalos regulares durante 20 anos seguintes, no final dos quais o cálcio coronário foi avaliado pela tomografia computadorizada.

Níveis elevados de LDL antes de 35 anos de idade foram associados com aumento do risco de calcificação na meia-idade. O aumento da HDL mostraram um risco inverso em análises não ajustadas, e triglicérides não mostraram nenhuma associação.

Os autores recomendam que "os comportamentos saudáveis não devem ser adiadas até a meia-idade."

Fonte:
Annals of Internal Medicine (resumo)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cientistas estudam vacina para pessoas com intolerância ao glúten

Pesquisadores australianos conseguiram identificar causa da doença celíaca

O mistério em torno da doença celíaca foi desvendado por cientistas australianos, segundo estudo publicado na quinta-feira na revista Science Translation Medicine. A descoberta pode melhorar a vida de milhares de pessoas que possuem intolerância ao glúten - proteína encontrada em pães, massas, cervejas e outros alimentos que possuam trigo entre seus ingredientes. Há 60 anos, a ciência já havia estabelecido a relação do glúten com a doença celíaca, porém, os cientistas não sabiam qual era o componente do glúten que provocava os efeitos. Mas agora, de acordo com o artigo, os pesquisadores conseguiram identificar três substâncias-chave do glúten que provocam a reação imunológica nas pessoas com a doença digestiva.

Para encontrar os fragmentos do glúten, 244 voluntários receberam alimentos como pão, bolo de centeio e cevada. Depois, as pessoas tiveram suas amostras de sangue coletadas para analisar a reação das células. No total, o glúten possui 16.000 componentes, mas somente três causam problemas ao organismo.

Ao consumirem alimentos com glúten, os portadores da doença podem apresentar sintomas como diarreia, vômitos e prejuízos na formação e desenvolvimento, no caso de crianças. Além disso, a doença também causa dificuldade na absorção de nutrientes, vitaminas e minerais – condição que pode trazer consequências para o cérebro, sistema nervoso, fígado e outros órgãos. O único tratamento – até agora – era a suspensão do glúten do cardápio diário.

O pesquisador Robert Anderson, do Instituto de Pesquisa Médica Walter e Eliza Hall, na Austrália, está otimista com os resultados. Ele acredita que a descoberta poderá ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos e até um novo tipo de vacina. Anderson e os outros pesquisadores estudam criar um injeção que contenha os três componentes que desencadeiam a reação alérgica em quantidades ínfimas, para aplicar regularmente até que o corpo crie as defesas necessárias gradualmente.

No Brasil, as embalagens de alimentos contendo glúten precisam comunicar a presença da substância, além de informar sobre a doença celíaca, segundo determinou o Superior Tribunal de Justiça no início deste ano. A doença celíaca é considerada uma patologia gastrointestinal comum: cerca de 1% da população ocidental possui intolerância ao glúten.

Fonte:

Site da Revista Veja

terça-feira, 13 de julho de 2010

Deficiência da vitamina D associada com a demência e doença de Parkinson

Dois estudos parecem apontar para a deficiência da vitamina D como tendo um papel tanto no declínio cognitivo quanto na doença de Parkinson, mas analistas não têm certeza sobre as implicações clínicas.
Um estudo publicado no Archives of Internal Medicine, seguiu 850 adultos de mais de cerca de 6 anos. Níveis séricos baixos de vitamina D no início do estudo foram associadas com o declínio cognitivo substancial (medida pelo exame Mini-Mental) até o final estudo. Editorialistas advertem que "os níveis baixos de vitamina D pode ser simplesmente um marcador de status sanitário inferior a causa dele." Eles escrevem que "uma base de dad
os rigorosos ... ainda não existe" para favorecer a utilização de suplementação de vitamina D para melhorar os resultados de saúde.
O outro estudo, publicado na revista Archives of Neurology, encontraram uma associação entre níveis baixos de vitamina D e o desenvolvimento da doença de Parkinson pelo acompanhamento de cerca de 30 anos mais tarde. Um editorialista considera os resultados promissores, mas preliminares.
Fonte:
Archives of Internal Medicine article (Free abstract)
Archives of Internal Medicine editorial (Subscription required)
Archives of Neurology article (Free abstract)
Archives of Neurology editorial (Subscription required)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Crianças devem ficar longe dos refrigerantes

Com açúcar, light ou zero, consumir refrigerantes e bebidas gaseificadas é condenado por diversos médicos e nutricionistas. Se você bebe refrigerantes em excesso, vão aí alguns alertas: a bebida causa obesidade e provoca cáries; os tipos cola, que contém cafeína e ácido fosfórico, "roubam" cálcio do organismo e, assim, provocam perda de massa óssea; além disso, por conter corante caramelo, a resistência à insulina pode aumentar e, consequentemente, o risco de desenvolver o diabetes.

Segundo nutricionistas, os refrigerantes possuem calorias vazias, isto é, têm calorias, mas não nutrientes. Por isso bebida não deve fazer parte da alimentação diária das pessoas. Existem substitutos muito mais saudáveis, como os sucos naturais, bebidas à base de soja, água, água de coco e chá.

Substância cancerígena nos refrigerantes
A Pró-Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – divulgou uma pesquisa realizada com 24 marcas de refrigerantes. Em sete, constatou-se a presença de benzeno. Trata-se de uma substância cancerígena encontrada no ar, pela queima de carvão e óleo.

O benzeno pode ser encontrado na maioria dos refrigerantes à base de laranja e limão, devido à vitamina C, e também naqueles do tipo light e diet. O açúcar inibe a formação de benzeno e a restrição dele na bebida tipo light e diet pode favorecer a sua formação.

Consumo de refrigerantes por crianças
As crianças devem evitar consumir os refrigerantes. A bebida prejudica no processo de absorção de cálcio, substância importante para a meninada que ainda está em fase de formação óssea. Também contribui para aumentar o índice de sobrepeso e obesidade infantil. Os do tipo diet ou zero não são recomendados para os pequenos

FONTE

Artigos relacionados:

• Associaçäo entre nível de atividade física, composiçäo da dieta e gordura corporal em adultos / Relationship beetween of physical activity, diet composition, and body fat among adults
Rev. bras. ativ. fís. saúde;6(3):34-42, 2001. Tab

• Excesso de peso, atividade física e hábitos alimentares entre adolescentes de diferentes classes econômicas em Campina Grande (PB) / Overweight, physical activity and foods habits in adolescents from different economic levels, Campina Grande (PB
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992);53(2):130-134, 2007. tab.