terça-feira, 12 de junho de 2007

A obesidade: perspectiva de um balanço energético.

  • Em essência, nossa biologia é equipada para proteger mais fortemente contra a perda de peso e que contra o ganho de peso.
  • Parece que após um período de obesidade estabelecida o corpo tem o nível em que o peso é regulado (set point) permanentemente alterado.
  • Indivíduos com altos níveis de gasto energético por muita atividade física são melhores em regular a ingesta e o gasto energético, portanto o peso, que aqueles com baixo nível de gasto energético por pouca atividade física.
  • Nossa biologia é intensamente voltada para promover a ingesta de energia e proteger contra a perda de peso. A razão por que nem toda a população está obesa provavelmente é porque algumas pessoas são capazes de se oporem a esses fatores ambientais com contínuo esforço de evitar alimentação excessiva e praticando atividade física regular.
  • Também devemos examinar o papel dos padrões comportamentais. A melhor indicação que as mudanças ambientais são significativas vem da avaliação da quantidade andada em um grupo de Amish que não adotam a maioria das mudanças tecnológicas ocorridas durante o século 20. Pesquisadores encontraram que homens amish dão 18.000 passos por dia e mulheres amish dão 14.000 passos por dia. Para se comparar, no Colorado um homem dá 6733 passos por dia e uma mulher 6384 passos por dia,
  • Os carboidrato produzem mais efeito térmico que a gordura, reduzir a gordura na dieta e aumentar os carboidratos deve também produzir um pequeno aumento no efeito térmico da comida. O excesso de energia proveniente da gordura é estocado com maior eficiência que do carboidrato.
  • Há pouco efeito em diminuir a gordura dietética durante um balanço energético negativo.
  • Alguns dos efeitos das dietas ricas em gordura sobre a ingesta é provavelmente relacionado a maior densidade calórica, contudo, altos níveis de gordura na dieta podem aumentar a ingesta
  • Mesmo pequenos aumentos na atividade física podem evitar ganho de peso, enquanto aumentos na muito grandes são necessários para se evitar ganhar novamente o peso perdido.
  • calórica independentemente da densidade energético.

Referência:
Hill JO. Understanding and Addressing the epidemic of obesity: an energy balance perspective. Endocrine Reveiws 2006;27(7):750-761

sábado, 9 de junho de 2007

Hipertireoidismo: tratamento com iodo radioativo é seguro

Mark Vanderpump em editorial do The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism de junho de 2007 afirma que:

"O hipertireoidismo é uma condição grave com aumento da mortalidade cardiovascular, particularmente no idoso. O iodo radioativo é um tratamento reconhecidamente seguro e eficaz.
O hipotireoidismo é um resultado aceitável e possivelmente um resultado até desejável em pacientes idosos com doença nodular.
A fibrilação atrial, que é frequentemente presente, pode nao ser reversível após a correção do estado de hipertireoidismo e necessita ser ativamente tratada conforme as diretrizes incluindo anti-coagulação.
Embora mais tenha se ganhado mais confiança em relação a ausência de ligação entre iodo radioativo e risco de câncer, os médicos devem estar cientes que há estudos observando um pequeno aumento no risco de câncer digestivo alto em homens idosos, mas que parecer ser um achado isolado e não foi confirmado em outros estudos de longo prazo."

Referências:

Vanderpump M. Cardiovascular and Cancer Mortality after Radioiodine Treatment of Hyperthyroidism. J. Clin. Endocrinol. Metab. 2007;92(6):2033-2035