UPI (30/9 em inglês) relata que estudos recentes ligando baixos "níveis de vitamina D" a maior mortalidade tem levado "algumas pessoas a tomar vitamina D em excesso", os pesquisadores disseram. Ainda, "outros estudos mostram toxicidade significativa em pessoas que consumiram 2.000 UI de vitamina D diariamente, em parte porque a vitamina D é solúvel em gordura e tende a acumular no corpo quando ingerida em excesso". Boyd Lyles, médico do U.S. Preventive Medicine, recomenda ao pacientes a perguntarem aos seus médicos sobre "risco pessoal de deficiência de vitamina D e quanto sol ou suplementos devem tomar".
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Relatos ligando deficiência de vitamina D a maior mortalidade pode levar alguns a se intoxicarem com a vitamina
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Descoberto hormônio em ratos que pode ajudar a tratar problemas associados à obesidade
HealthDay (19/9, em inglês) relata, "cientistas acreditam ter descoberto uma nova classe de hormônios em ratos que pode ajudar a parar ou reverter condições relacionadas ao diabetes tais como resistência à insulina e esteatose hepática (gordura no fígado)", conforme estudo da 'Harvard School of Public Health' publicado no jornal Cell. "Lipocinas, ao contrário de outros hormônios que são baseados em esteróides ou proteínas, são encontrados nas células de gordura de ratos geneticamente modificados. Um destes hormônios 'C16:1n7' ou palmitoleato, parece sinalizar aos músculos e ao fígado para aumentar a sensibilidade à insulina e bloquear a acumulação de gordura". O hormonio "também parece reduzir a inflação, um fator primário da doença metabólica". Se nas pessoas o hormônio apresentar efeito semelhante, a descoberta "pode permitir o desenvolvimento de tratamento ou de prevenção contra as desordens metabólicas associadas com a obesidade tais como a aterosclerose e o diabetes".
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Bactéria intestinal “amiga” pode ajudar a prevenir o diabete melito tipo 1
A britânica Press Association (22/9) informa que pesquisadores da Universidade de Yale e Chicago descobriram que um "bactéria 'amiga' do intestino pode proteger contra o diabete melito tipo 1". Conforme um estudo publicado na Nature, os pesquisadores também "demonstraram um papel para a proteína do sistema imune MyD88 no diabete tipo 1".
Resumidamente os pesquisadores criaram ratos predispostos a desenvolver diabetes tipo 1 em um ambiente totalmente livre de germes (portanto sem bactérias no intestino) e 80% dos ratos apresentaram diabetes tipo 1 grave. Quando criados em condições normais (portanto com bactérias no intestino usuais) apenas um terço desenvolveu diabetes tipo 1.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Risperidona associada a antidepressivos reduz a ocorrência de ideação suicida
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Pacientes com controle rigoroso imediatamente após o diagnóstico de diabete melito podem ter menos complicações tardias
No Los Angeles Times's (9/10, Dennis), Tami Dennis escreveu que, para pacientes com diabete melito, "o controle da glicose não é uma tarefa fácil, mas é crucial, e, mesmo se agora não parece importante, será cobrado no futuro". U novo estudo publicado em 10 de setembro de 2008 no New England Journal of Medicine traz crédito a esta afirmação.
O chefe do estudo Rury R. Holman, da Universidade de Oxford, e auxiliares, "estudaram originalmente 4209 pacientes recém diagnosticados com diabetes melito atribuídos a um tratamento com dieta ou com medicamentos", segundo informa a AP (9/10, Chang) (em inglês). Eles encontraram que os pacientes "que alcançaram um controle rigoroso da glicemia – mesmo se somente pela primeira década após o diagnóstico – tiveram menos riscos de ataque cardíaco, morte e outras complicações 10 ou mais anos depois". A "descoberta desde 'efeito legado' pode por nova ênfase sobre o tratamento rigoroso quando as pessoas descobrem que estão com diabetes tipo 2".
Em um estudo secundário, os pesquisadores "atribuíram aleatoriamente mais de 1100 diabéticos tipo 2 com pressão alta a um controle rigoroso ou moderado da pressão arterial por um período de 4 anos", HealthDay (9/10, Reinberg) acrescentou. Em seguida, "os participantes foram instruídos a controles anuais com os pesquisadores, mas novas tentativas não foram feitas pelos pesquisadores para manter cada paciente em seu tratamento atribuído originalmente". Os autores encontraram que "qualquer diferença na pressão arterial entre os dois grupos (controle rigoroso e moderado) desapareceu em dois anos após o final do estudo, e os paciente voltaram ao controle mesmo que ótimo". Baseado nestes achados, Holman conclue que o "controle da glicemia, e não da pressão arterial, pode ser mais efetivo em ajudar os diabéticos no longo prazo, em termos de reduzir as complicações relacionadas ao diabete". MedPage Today (9/10, Peck), WebMD (9/10, Hitti), and HeartWire (9/10, Wood) também cobriram esta história (em inglês).
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Pacientes com esteatose hepática não alcoólica e níveis normais de ALT ainda podem estar em risco de doença hepática grave
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Dieta do Mediterrâneo e dieta pobre em carboidratos superam dieta hipolipídica na alteração das concentrações séricas de lipídeos e no controle de pes
Segundo Dra. Iris Shai, da Ben Gurion University of the Negev, Beer-Sheva, Israel, em declaração à heartwire, vários estudos relativos a dietas realizados no último ano levaram a American Diabetes Association a definir em janeiro de 2008 que dietas pobres em carboidratos devem ser mantidas por no máximo um ano.
Dra. Shai e colaboradores publicaram os resultados desse estudo, Dietary Intervention Randomized Controlled Trial (DIRECT), na edição de julho do New England Journal of Medicine.
Opções dietéticas
Ao início do estudo, os pacientes envolvidos apresentavam média de idade de 52 anos e obesidade moderada (índice de massa corporal [IMC] = 31). Todos os participantes foram randomizados para uma das três dietas: restrição calórica/pobre em gordura, restrição calórica/Mediterrâneo e pobre em carboidratos sem restrição calórica. Após 2 anos, a adesão dos participantes as suas respectivas dietas foi: > 90% no grupo submetido à dieta pobre em gordura, 85% no grupo da dieta Mediterrânea e 78% no grupo submetido à dieta pobre em carboidratos.
A perda de peso foi observada nos três grupos, ao longo dos 24 meses, mas foi maior nos grupos das dietas pobre em carboidratos e mediterrânea. Entre os homens, população predominante do estudo, a perda de peso foi maior no grupo da dieta pobre em carboidratos, enquanto entre as mulheres, apenas 45 nessa coorte, a perda foi maior com a dieta do Mediterrâneo. Quando a análise foi realizada com os 272 pacientes que completaram o programa integralmente, o padrão observado de perda de peso associada a cada dieta foi similar.
Perda de peso
Grupo | Hipolipídica (kg) | Mediterrânea (kg) | Pobre em carboidratos (kg) |
Todos pacientes | –2,9 | –4,4 | –4,7 |
Todos que completaram | –3,3 | –4,6 | –5,5 |
Homens | –3,4 | –4,0 | –4,9 |
Mulheres | –0,1 | –6,2 | –2,4 |
As modificações nos parâmetros lipídicos foram maiores nos grupos das dietas mediterrânea e pobre em carboidratos. O aumento de concentração da lipoproteína de alta densidade (HDL) e a diminuição da concentração de triglicerídeos foram mais pronunciadas no grupo da dieta pobre em carboidratos, enquanto a redução da concentração de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) foi maior no grupo da dieta mediterrânea.
Modificações lipídicas
Parâmetros | Pobre em gordura (mg/dL) | Pobre em carboidratos (mg/dL) | Mediterrânea (mg/dL) |
HDL | +6,4 | +8,4 | +6,3 |
LDL | –0,05 | –3,0 | –5,6 |
Triglicerídeos | –2,8 | –23,7 | –21,8 |
Razão de colesterol total/HDL | –0,6 | –1,1 | –0,9 |
No subgrupo de pacientes diabéticos, apenas 36 de 322 participantes, a dieta mediterrânea apresentou melhores resultados com relação às concentrações séricas de glicose de jejum.
Esses resultados sugerem que as dietas do Mediterrâneo e pobre em carboidratos são alternativas efetivas às dietas hipolipídicas. Segundo a autora, os efeitos benéficos nas concentrações lipídicas com a dieta pobre em carboidratos e no controle glicêmico com a dieta mediterrânea sugerem que as preferências pessoais e as considerações metabólicas podem auxiliar na individualização das intervenções dietéticas.
Há controvérsias sobre o artigo, mas no que vários autores concordam é que desfechos que envolvam controle metabólico são necessários, assim como a intervenção para a perda de peso.
Dr. Eric Westman, do Duke Clinical Research Institute, Durham, NC, em um comentário sobre o estudo para a heartwire declarou que é interessante estudar dietas pobres e ricas em gorduras em associação a marcadores genéticos e cardíacos com o intuito de desenvolver prescrições dietéticas individualizadas.
Fonte:
N Engl J Med. 2008;359:229-241 [link]
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Insulina Inalada pode causar pequenas mudanças na função pulmonar
Medscape (8/29, Barclay, Vega) relatou que a "terapia com insulina humana inalada (Exubera) causou pequenas mudanças no volume expiratório forçado no primeiro segundo, e ganho de peso menor comparado à insulina subcutênea em pacientes com diabetes tipo 2", conforme estudo publicado em setembro no periódico Diabetes Care. Para o estudo Julio Rosenstock, M.D., do 'Dallas Diabetes and Endocrine Center' em Dallas, Texas, e colaboradores, avaliaram a função pulmonar 635 adultos não fumantes com diabetes tipo 2. Os participantes foram aleatoriamente tratados com insulina inalada antes das refeições ou com insulina subcutânea (regular ou rápida) mais insulina basal para ambos. Os investigadores encontraram que "insulina inalada foi associada com maior incidência de tosse leve e dispnéia. Ganho de peso foi menos pronunciado com insulina inalada que com insulina subcutânea". Os autores concluem que "insulina inalada não afeta negativamente a função pulmonar comparado à insulina subcutânea durante dois anos de tratamento". Medscape ressalta que a Pfizer, fabricante do Exubera patrocinou o estudo.