Em estudo holandês adolescentes com obesidade foram tratados com sibutramina 10 mg ou com placebo, tiveram medidos a composição corporal e o gasto energético (taxa metabólica basal).
O estudo foi desenhado para avaliar o efeito da sibutramina combinada com um programa dietético de restrição calórica e de fomento à atividade física sobre a composição corporal e o gasto energético em adolescentes obesos.
Foram estudados 12 adolescentes em cada grupo que apresentavam um excesso de peso considerado obesidade pelo IMC acima do percentil 97 ou com uma dobra cutânea triceptal maior que o percentil 97, a fase de intervenção ativa (medicação ou placebo) durou 12 semanas mais um período de observação de também 12 semanas.
Ambos os grupos diminuíram de modo semelhante o IMC durante a fase ativa, mas o grupo da sibutramina parou de emagrecer durante a fase de observação enquanto o grupo placebo continuou a perder peso. Pode ter contribuído para a não superioridade da sibutramina o grande enfoque na restrição dietética e na atividade física e o pequeno número de participantes com grande amplitude do IMC.
Durante este estudo que mediu com técnicas bastante precisas a composição corporal e a taxa metabólica basal o grupo da sibutramina manteve, mesmo durante a restrição calórica e perda de peso, a taxa metabólica basal constante ao contrário do grupo placebo.
Em conclusão o efeito da sibutramina no IMC não foi significativo.
Referência
Van Mil, EGA et al. J Clin Endocrinol Metab. 2007;92(4):1409–1414 [Abstract]
Outros estudos inclusive com resultados positivos [Busca PubMed]
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