segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Gravidez após terapia com iodo radioativo

A pesquisadora Carmen Dolores G. Brandão da Universidade Federal do Rio de Janeiro avaliou a taxa de aborto e anomalia congênita em mulheres que engravidaram após receberem terapia com iodo radioativo para carcinoma diferenciado da tireóide.

Foi um estudo caso-controle, que apresenta problemas metodológicos, mas que é o tipo de estudo possível de realizar nesta situação clínica.

Não foi encontrado aumento nos desfechos desfavoráveis nas mães e nem nas proles após iodo radioativo para tratamento de carcinoma diferenciado da tireóide.

Este estudo é mais um reforço na segurança da terapia com iodo radioativo quanto a saúde reprodutiva feminina, e muito importante pois é de casuística brasileira.

Fonte:

Brandão Carmen Dolores G., Miranda Angélica E., Corrêa Nilson Duarte, Sieiro Netto Lino, Corbo Rossana, Vaisman Mario. Radioiodine therapy and subsequent pregnancy. Arq Bras Endocrinol Metab. 2007; 51(4): 534-540. [Resumo]

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