domingo, 17 de maio de 2009

Cientistas sugerem que exposição ao formaldeído (formol) pode aumentar o risco de morrer de câncer linfático e (do sangue) do sangue

O New York Times (13 maio de 09) relata um estudo dos pesquisadores do National Cancer Institute sugerindo que "operários de fábricas expostos a altos níveis de formaldeído foram mais prováveis de morrer câncer hematológico e linfático que operários com baixos níveis de exposição". Contudo, "após a exposição ter cessado o risco de morrer diminuiu". Para fazer o estudo os pesquisadores "observaram aproximadamente 14000 mortes entre 25619 operários, a maioria homens brancos, que começaram a trabalhar antes de 1966 em 10 indústrias que produzem formaldeído e resinas de formaldeído. Durante os 40 anos seguintes, "operários com maior exposição ao formaldeído tiveram 37% mais chances de morte por câncer hematológico e linfático que aqueles com menos exposição".

Além disso, os operários tiveram "78% mais chances de morrer por leucemia mielóide – um câncer de células brancas do sangue – comparado com aqueles com menores níveis". Ainda, Laura Beane Freeman, chefe da pesquisa e cientista do NCI, disse que "o risco total de morte por estes cânceres foi relativamente baixo, causando somente 319 das 14000 mortes durante o estudo". Enquanto os pesquisadores "admitem que não sabem por quais mecanismos o formaldeído cause leucemia", acrescentam "que pessoas expostas ao formaldeído tem maiores taxas de anormalidades cromossômicas em seus linfócitos, um tipo de células brancas que combatem infecções". O estudo foi publicado no periódico
Journal of the National Cancer Institute.

Aqui no Brasil o uso do formol em salões de beleza em produtos para alisar os cabelos e endurecer as unhas, produzidos de forma artesanal ou em fábricas de fundo de quintal coloca em risco a saúde dos profissionais e dos clientes.

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