Hipertensão resistente é um problema comum e aumenta muito o risco de lesão em órgãos alvo. Gaddam e colaboradores compararam prospectivamente 279 pacientes consecutivos com hipertensão resistente com 53 controles. Os pacientes resistentes são caracterizados por níveis altos de: aldosterona plasmática, aldosterona em urina de 24h e peptídeos natriuréticos atrial e cerebral (ANP e BNP na sigla em inglês). Estes achados sugerem que o aumento dos níveis de aldosterona e a associada expansão do volume intravascular a despeito do tratamento contínuo com diurético tiazídico pode ser a causa da resistência à terapia anti-hipertensiva. Análise de regressão linear mostrou que há uma correlação entre os níveis de aldosterona e cortisol urinários, sugerindo um estímulo comum, tal como corticotropina (mais conhecido como ACHT na sigla em inglês), pode ser a causa do excesso de aldosterona nos pacientes resistentes.
Fonte:
Gaddam et al. Characterization of Resistant Hypertension. Arch Intern Med. 2008;168(11):1159-1164.
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