terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A vitamina D reduz o risco de fratura, mas seus efeitos sobre o Câncer e doenças cardiovasculares não são claros

Duas opiniões sobre a vitamina D que aparecem no Annals of Internal Medicineaponta o papel na redução do risco de fratura, mas dizem que pouco se sabe sobre seu efeito nas doenças cardiovasculares e câncer.

Uma revisão, empreendida para ajudar os USPSTF, conclui que a vitamina D, combinado comsuplementos de cálcio, reduz o risco de fraturas em idosos. O efeito é maior entre adultos institucionalizados do que entre aqueles que vivem na comunidade ou entre mulheres pós-menopáusicas. 
Os revisores apontam para descobertas conflitantes sobre se a vitamina D pode diminuir (ou até mesmo aumentar) o risco de câncer e, portanto, não puderam tirar nenhuma conclusão.

A revisão aponta outras pesquisas ligando hipovitaminose D com doença cardiovascular, mas diz que podem haver vários fatores de confusão no trabalho de análise de associação. 

A análise conclui que "nenhuma evidência clara indica que a suplementação de vitamina D tem um papel a desempenhar na prevenção da doença cardiovascular."

Annals of Internal Medicine revisão para USPSTF (resumo grátis)

Annals of Internal Medicine revisão narrativa (resumo grátis)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Melhor condicionamento físico associado à menor mortalidade em homens, independente do peso

Homens que mantém ou melhoram seu condicionamento cardiovascular tem menor risco de morte que aqueles que se tornam menos condicionados – independente do IMC – foi relata do em um estudo da Circulation.


Aproximadamente 14.000 homens fizeram exames clínicos iniciais (idade média 44 anos) e então 6 anos depois. Condicionamento físico foi avaliado – em equivalentes metabólicos (METs) – nos dois exames e a mortalidade foi avaliada 11 anos após o último exame.


Entre os achados do estudo estão:

  • Manter ou melhorar o condicionamento físico entre os dois exames conferiu menor risco de morrer mesmo após controlar para alterações no IMC.
  • Para cada 1-MET a mais em condicionamento o risco de morrer por qualquer causa e por doença cardiovascular caiu em 15% e 19% respectivamente. 
  • Mudanças no IMC não foram preditores independentes de mortalidade.
Os autores concluem: "Os efeitos a longo prazo da mudança do condicionamento físico, resultam primariamente do aumento da atividade física, e é provável que seja tão importante quanto perder peso para reduzir a mortalidade prematura. 


Artigo (resumo em inglês grátis)


domingo, 4 de dezembro de 2011

Pessoas com excesso de peso comem menos vezes que os magros

Um novo estudo buscando por fatores que ajudam a prevenir a reaquisição de peso mostrou que adultos com peso normal, incluindo aqueles que perderam muito peso e continuaram magros, comem mais frequentemente que as pessoas com excesso de peso.

Pesquisadores seguiram aproximadamente 250 pessoas por um ano e encontraram que os indivíduos com sobrepeso comeram menos lanches associado com as principais refeições que as pessoas com peso normal, mas os com sobrepeso ainda assim comeram mais calorias e foram menos ativos durante o dia.

A pesquisadora Jessica Bachman, professora assistente no Departamento de Nutrição e Dietética da Universidade de Marywood em Scranton, Pensivalnia (EUA), diz que "A maioria das pesquisas mostram que aqueles que comem mais frequentemente tem um menor peso." "Mas não sabemos por quê?

Procurando entender como as pessoas que emagreceram continuam magras ela e seu time analisaram dados coletados por dois grandes estudos patrocinados pelo NIH (National Institutes of Health). Um pesquisou hábitos de alimentação com pessoas acima do peso e o outro das pessoas com peso normal sendo que aproximadamente metade havia perdido de forma sustentada por 5 anos ou mais pelo menos 15 kg.

As pessoas com peso normal comiam 3 refeições e 2 lanches diariamente, quanto as pessoas com excesso de peso comiam 3 refeiçoes e um lanche por dia. Geralmente os que mantiveram o peso perdido comiam menos calorias por , aproximadamente 1800,  comparado com os com peso normal, 1900,  e os com excesso de peso 2000.

O nível de atividade física era mais alto entre os que mantiveram o peso perdido, queimando aproximadamente 3000 Calorias por semana em atividade física, comparado com 2000 Calorias entre os com peso normal e 800 Calorias entre os com excesso de peso. 

A Dr.ª Bachaman especula que os lanches podem prevenir a fome intensa. "Se você come mais vezes, isso evita de se sentir esfomeado." "Se você espera 10 horas para comer novamente, você acaba comendo um monte de comida de uma vez."

Fonte: