quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Médicos alertam que falta de vitamina D prejudica coração

Estudo americano mostra que reposição com suplementos reduz este índice em 50%

NOVA YORK — Pessoas com baixo nível de vitamina D no sangue que usaram suplementos para normalizá-lo tiveram reduzido em mais de 50% o risco de morte, em comparação com aquelas que não fizeram a reposição. Este foi o resultado de um estudo feito com mais de dez mil pacientes por pesquisadores da Universidade de Kansas.

O estudo constatou também que 70% dos adultos pesquisados tinham deficiência desta vitamina, e que este grupo tinha maior probabilidade de desenvolver doenças cardíacas. A falta de vitamina D quase dobrou a chance de uma pessoa morrer, enquanto a correção do problema reduziu em 60% este risco.

— Esperávamos constatar que havia uma relação entre doenças do coração e deficiência de vitamina D, mas ficamos surpresos ao descobrir quão forte ela é — disse James L. Vacek, professor de cardiologia da hospital da Universidade de Kansas à agência Reuters.

A falta de vitamina D está relacionada a uma série de doenças, mas poucos estudos até agora haviam demonstrado que suplementos poderiam prevenir esses problemas.

Vacek and sua equipe analisaram os dados de 10.899 adultos cujos níveis de vitamina D haviam sido verificados no hospital da Universidade de Kansas, e perceberam que mais de 70% tinham menos do que 30 nanogramas por mililitro de sangue, o nível considerado suficiente para os especialistas.

Depois de avaliarem fatores como o histórico médico e os remédios utilizados por elas, os cardiologistas descobriram que as pessoas com baixos níveis de vitamina D têm duas vezes mais risco de desenvolver diabetes, 40% mais chance de ter pressão alta e 30% mais probabilidade de ter uma cardiomiopatia. Os pesquisadores fizeram publicar ainda no “American Journal of Cardiology” que os que têm menos vitamina D são três vezes mais propensos a morrer de qualquer causa.

A pesquisa, porém, não prova que a vitamina D é a causa dos efeitos observados — outros fatores, como doenças, poderiam ser responsáveis tanto pelas diferenças no estado de saúde quanto nos níveis de vitamina D de cada paciente.

Estudos anteriores já haviam mostrado que muitos americanos não têm vitamina D suficiente no organismo. A última pesquisa nacional sobre saúde e nutrição estimou que entre 25% e 57% dos adultos tinham baixos níveis de vitamina D, enquanto outros sugeriram que este índice fica acima de 70%. Para Vacek, o número é tão alto porque 90% desta vitamina são obtidos pela exposição ao sol e apenas 10%, por meio da comida.

Alguns alimentos, como óleo de peixe, ovos e produtos feitos com leite enriquecido também são boas fontes de vitamina D. Para absorvê-la a partir da luz solar, é preciso pelo menos 20 minutos de exposição por dia, diz Vacek.

No Norte dos Estados Unidos e em países como o Canadá, segundo especialistas, o sol não é forte o suficiente nos meses de inverno. Isso significa que os moradores desses lugares devem ter seus índices de vitamina D verificados por exames de sangue regularmente e tomar suplementos, se necessário. Em geral, Vacek recomenda que os adultos tomem entre mil e duas mil unidades internacionais (UI) diariamente.

— Mas, se você não tem deficiência de vitamina D, não pense que ela é uma pílula mágina que o fará viver mais tempo — alerta o médico. — A reposição é indicada para quem tem falta de vitamina D. Se for o seu caso, dois meses depois de começar a tomar suplementos verifique se o nível desta vitamina no seu organismo aumentou.



Fonte: O Globo
Artigo 

sábado, 26 de novembro de 2011

Óleo de coco pode nos ajudar a perder peso?


Katherine Zeratsky, R.D., L.D.

Os proponentes do óleo de coco para perda de peso dizem que o alto teor de gordura do óleo de coco pode, paradoxalmente, ajudar a perder peso. No entanto, as  poucas pesquisas que têm examinado especificamente o óleo de coco – ou o tipo de ácidos graxos que ele contém – têm apresentado resultados mistos para perda de peso.

Óleo de coco é um óleo vegetal feito a partir das frutas secas (noz) da palmeira de coco. Consiste basicamente de certos tipos de ácidos graxos aturados. Uma colher de sopa de óleo de coco contém 117 calorias e 13,6 gramas de gordura.

Partidários de óleo de coco e perda de peso dizem que apesar de sua caloria e alto teor de gordura, óleo de coco aumenta o seu metabolismo,  seu vigor, faz você se sentir mais saciado e melhora a função da tiroide. Eles dizem que o  os ácidos graxos no óleo de coco são saudáveis,  e que seu corpo queima-o rapidamente para gerar energia.

Uma dieta de  óleo coco  comumente sugere comer 3 colheres de sopa de óleo de coco puro por dia, ou substituindo outros óleos e gorduras, normalmente  usados para cozinhar.  Algumas dietas óleo de coco também sugerem que você coma uma dieta pobre em carboidratos, enquanto outras requerem que você faça várias etapas, incluindo a restrição de carboidratos e  limpeza do intestino.

Embora comer  óleo de coco  com moderação para uma dieta de curto prazo provavelmente não prejudicará a sua saúde,  provavelmente não ajudar á você a perder peso. E lembre-se que o óleo de coco tem realmente mais gordura saturada do que a manteiga e a banha.
Para o sucesso da perda de peso, no longo prazo, manter o básico – uma planta saudável comer-geral e exercício.