quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Gordura atrai gordura

Ácido graxo encontrado em carnes vermelhas causa a morte de neurônios que controlam o apetite

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tratar infertilidade não eleva risco de câncer

Pesquisa conclui que tratamentos de reprodução assistida não são fator de risco para câncer de ovário

Os tratamentos contra infertilidade não aumentam o risco de câncer de ovário, revela um estudo dinamarquês com 54.362 mulheres, publicado na última sexta no "British Medical Journal". No passado, outras pesquisas menores sugeriram essa relação.
A maioria dos tumores de ovário se inicia nas células epiteliais (revestimento do ovário) e, por isso, o surgimento desse tipo de câncer já foi relacionado com a ovulação- responsável pelos fenômenos cíclicos de destruição e de reconstituição do epitélio.
Por essa teoria, os tratamentos de reprodução assistida, especialmente a FIV (fertilização in vitro), que estimulam bastante a ovulação da mulher, eram considerados suspeitos de funcionar como um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de ovário.
O estudo realizado pela equipe do médico Allan Jensen, da Sociedade Dinamarquesa contra o Câncer, foi realizado com mulheres que se consultaram nos centros de fertilidade da Dinamarca, entre 1963 e 1998. No período avaliado, 156 delas tiveram câncer de ovário.
Os pesquisadores não encontraram um risco potencial de desenvolver câncer nas mulheres tratadas contra a infertilidade, incluindo aquelas que seguiram dez ciclos de tratamento ou aquelas que não conseguiram engravidar.
Eles destacaram, porém, que continuam a fazer o acompanhamento, já que muitas mulheres que participam do estudo ainda não atingiram a idade em que esse tipo de câncer é mais frequente -a partir dos 60 anos, em média.
Para o médico Rui Ferriani, professor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, a notícia é "muito boa" e deve tranquilizar mulheres que já passaram ou ainda estão em tratamentos de fertilização. "Elas já têm tanta preocupação que não precisavam ficar com mais essa na cabeça", diz ele.
O câncer de ovário é relativamente raro, e a maioria dos casos são diagnosticados em estágio avançado. A taxa de letalidade chega a 70% em cinco anos, tornando-o um dos tumores mais letais.

Fonte: British Medical Journal e Folha de SP

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Aspirina reduz risco de câncer de estômago, diz estudo

Tomar aspirina ou um anti-inflamatório da categoria do ibuprofeno pode reduzir os riscos de câncer no estômago, revela um estudo realizado em mais de 300 mil pessoas e publicado nesta sexta-feira no "British Journal of Cancer".
As pessoas que tomaram pelo menos um comprimido de aspirina nos doze últimos meses têm 36% menos chances de desenvolver câncer de estômago do que aquelas que não fizeram o mesmo, segundo a pesquisa. Quanto mais se toma aspirina ou ibuprofeno, mais o risco diminui, de acordo com o estudo realizado com 311.115 pessoas durante cerca de sete anos. A proteção não inclui, no entanto, os cânceres da cárdia, orifício superior do estômago, nem do esôfago. Lesley Walker, diretor de Informações sobre o Câncer do organismo Cancer Research UK advertiu, entretanto, que ainda é "muito cedo para recomendar que as pessoas tomem aspirina para se prevenir contra esses cânceres".